segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sweet.

Eu tô querendo entrar no ritmo do mundo. Mas parece que sempre acontece alguma coisa pra me tirar do eixo. Uma frustração, uma decepção, uma desilusão.. e mais um monte de “ãos” que insistem em me rondar.
Não pedi pra nascer tão recheada de inconstância, abarrotada de desorganizações sentimentais, coberta e polvilhada com emoção e apenas com uma pitada de razão. O desequilíbrio sempre esteve presente nessa enorme massa de um bolo que aparenta não ser apreciado por muitos.
Pior. De vez em quando, querem apreciar tanto, que esquecem que o bolo não é feito apenas de morangos e chocolate. Esquecem que ao comer o bolo, terão que provar também todos os ingredientes não tão saborosos assim. Pra compensar, a intenção é de que uma dose de boa aparência e felicidade líquida dissolvam todo amargo presente. Mas no final, a conta sai cara.
Poucos estão dispostos a pagar um pouco mais alto, para descobrir o que tem misturado nessa massa tão problemática. Preferem cupcakes, que comem muito rápido, facilmente e de uma vez só.
Mas ainda não perdi a fé de que um dia, a grandiosidade desse bolo, com uma vitrine de complexidades em sua fórmula, seja mais valorizada do que a simples boa aparência de brigadeiro. Pobre em ingredientes, fácil e cheio de fama por ser gostoso.

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